Realizado entre os inícios do 4.º e os meados do 3.º milénio a. C., ou seja, a baliza cronológica geralmente atribuída ao denominado "universo megalítico eborense", este monumental monólito, afeiçoado e em forma fálica, foi erguido numa planície junto à colina de Monsaraz, de forma isolada, mas harmoniosamente com o meio envolvente.
Com cerca de 5,6 m de altura e 1 de diâmetro, este menir foi descoberto em 1969 por Henrique Leonor Pina e José Pires Gonçalves, que o encontraram derrubado no solo. Por sua iniciativa, o menir seria restaurado e reerguido ainda durante essa década.
Sem apresentar qualquer tipo de decoração nas suas faces, tudo parece apontar no sentido deste monumento megalítico pertencer a um universo muito específico do megalitismo, representado por outros menires da região, como nos casos dos de Almendres e do poste central do cromeleque de Xerês.
Pode considerar-se, sem favor, o mais impressionante menir isolado da Península Ibérica e, também um dos mais notáveis da Europa.