Porta da Vila
Esta é a porta mais característica de Monsaraz que na parte interior se encontra insculpida com duas marcas-padrão destinadas ao mercado do pano.
Acesso principal da Vila, cuja robusta estrutura defensiva está protegida por dois cubelos semi-cilíndricos. O de poente, encimado pelo campanil do relógio (provavelmente construído no tempo de D. Pedro II), tem um tecto nervurado e no cimo da cúpula um sino fundido pelos artistas estrangeiros Diogo de Abalde e Domingos de lastra, com inscrição de 1692.
A encimar o fecho gótico do arco da porta, uma lápide comemorativa da consagração do reino, por D. João IV, em 1646, à Imaculada Conceição.
Porta d’Évora
Se percorrermos a vertente Norte de Monsaraz partindo do Sul para o Norte, encontramos primeiro a Porta de Évora, por onde penetrava na Vila a estrada romana que vinha de Moura.
A pol, granítica e flanqueada a Sul por um cubelo defensivo.

Porta d’Alcoba
Para Sul, a cerca rompe-se na porta de cantaria de granito ogival, chamada hoje de Alcoba, sendo no século XVII denominada por “Porta Dalcoba”.
Porta do Buraco
Para Sudoeste encontramos o Postigo ou Porta do Buraco. Protegia a cisterna pública da Vila e por isso os engenheiros franceses que delinearam as fortificações modernas ordenaram o seu entaipamento para proteger o precioso líquido.
Parece ser a Porta mais antiga da cerca.