Das antas aos cromeleques, sem esquecer os menires
(isolados ou em grupo), o concelho é o herdeiro privilegiado de mais de
150 achados arqueológicos deixados pelos nossos antepassados
pré-históricos, que aqui habitaram há mais de 6000 anos.
Este
conjunto de monumentos e vestígios de povoações megalíticas é o reflexo
da sedentarização do Homem na região, favorecida pelas vastas e férteis
planícies alentejanas.
A gradual fixação do Homem à terra impôs a
necessidade de erguer fabulosos blocos de granito esculpidos, cujos
objetivos primordiais se prendiam com a demarcação do terreno e,
sobretudo, com a prática do culto à fertilidade e ao desconhecido, que
se traduzia nos fenómenos atmosféricos.
Toda esta estreita relação
existente entre os menires, a paisagem e as primeiras demonstrações de
fé e crença em algo superior por parte do Homem pré-histórico revela um
enquadramento na época do Neolítico antigo/médio.
Estas terras,
que já foram das mais densamente povoadas dos tempos pré-históricos,
prometem uma experiência única aos amantes desta arte milenar.