13 fevereiro 2019
Sessão consultiva para criação da Rede Nacional de Arte Rupestre decorreu em Reguengos de Monsaraz
Visitas ao Cromeleque do Xerez e ao Museu Arqueológico do Complexo dos Perdigões
A sessão consultiva da Rede Nacional
de Arte Rupestre realizou-se no dia 8 de fevereiro no Salão Nobre dos Paços do
Concelho de Reguengos de Monsaraz. Uma reunião preparatória para constituição
da rede que teve a participação dos membros fundadores, como a Fundação Côa
Parque, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Faculdade de Letras
da Universidade do Porto e as autarquias de Reguengos de Monsaraz, Alijó, Vila
Velha de Ródão, Alandroal, Viseu, Bragança, Vila Nova de Foz Côa, Caminha,
Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Freixo de Espada à Cinta, Oliveira de
Frades, Montemor-o-Novo, Fundão, Moncorvo, Meda, Mação, Macedo de Cavaleiros e
Mirandela.
A Rede Nacional de Arte Rupestre vai
ter como objetivos promover, valorizar e capacitar os recursos patrimoniais e
humanos das entidades da rede, potenciar o impacto e a missão dos sítios
detentores de arte rupestre e instituir mecanismos de partilha de recursos
físicos e humanos. Com esta rede pretende-se também criar canais de comunicação
apropriados ao desenvolvimento de projetos colaborativos, promover a cooperação
com redes internacionais congéneres e expandir e diversificar os recursos das
entidades gestoras dos sítios de arte rupestre e a sustentabilidade financeira
dos projetos de valorização. A rede quer assim identificar e valorizar todos os
locais de arte rupestre em Portugal, educar o público para a sua importância,
criar sinalização e documentação de apoio ao turista, fazer um roteiro e um
produto editorial para os jovens e criar um portal na internet.
A arte rupestre pré-histórica é um
testemunho arqueológico comum em Portugal, particularmente nas regiões do
interior. Alguns desses vestígios têm uma importância cientifica de âmbito
mundial e podem permitir a sua fruição pelo público.
Depois da reunião de trabalho, os
representantes das instituições foram visitar o Cromeleque do Xerez, próximo de
Monsaraz, e o Museu Arqueológico do Complexo dos Perdigões, onde estão os
achados do povoado dos Perdigões, classificado há cerca de um mês como
monumento nacional. Este complexo arqueológico foi ocupado desde o final do
Neolítico, há cerca de 5.500 anos, até ao início da Idade do Bronze, há 4.000
anos.
Gabinete de Comunicação e Imagem | Carlos Manuel Barão
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