15 maio 2018

Reguengos de Monsaraz integra direção da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas

Principais centros cerâmicos do país constituíram associação

O Município de Reguengos de Monsaraz foi eleito para o cargo de Secretário da Direção da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas na assembleia geral realizada no dia 17 de abril, em Mafra. A presidência para os próximos dois anos é da autarquia de Mafra, tendo sido igualmente eleitos os municípios das Caldas da Rainha (Vice-presidente) Barcelos (Tesoureiro) e Tondela (Vogal). A mesa da Assembleia geral é constituída pelas autarquias de Aveiro (Presidente), Redondo (Vice-presidente) e Vila Nova de Poiares (Secretário).

Para o Conselho Fiscal foram eleitos os municípios de Viana do Alentejo (Presidente), Alcobaça (Vice-presidente) e Ílhavo (Vogal), e o Conselho Consultivo é formado pelas autarquias de Batalha, Montemor-o-Novo e Viana do Castelo. Foi igualmente indigitado para Diretor Executivo da associação o especialista José Luiz de Almeida Silva, que esteve ligado à anterior iniciativa em Portugal das rotas de cerâmica e que foi escolhido no ano passado para Embaixador Cultural da Cerâmica da Academia Internacional de Cerâmica, sediada em Genebra (Suíça) e que é uma estrutura associada da UNESCO.

A Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas é constituída pelos municípios de Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, concelhos que têm os principais centros cerâmicos do país e que totalizam mais de 600 mil habitantes.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, considera que “a associação será um fator impulsionador da salvaguarda e da promoção da arte oleira em Portugal e no estrangeiro”. O autarca diz ainda que “a integração de Reguengos de Monsaraz nesta estrutura é fundamental para a divulgação do Centro Oleiro de S. Pedro do Corval, considerado o maior do país com 22 olarias em atividade, e que representa uma arte que existe desde a pré-história no concelho, como atestam as peças encontradas em antas da região, e que se tem prolongado por todos os séculos como está descrito no foral Afonsino de Monsaraz em 1276 e no foral Manuelino em 1512”. 

​Gabinete de Comunicação e Imagem | Carlos Manuel Barão
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